Recursos da alimentação escolar foram reajustados depois de seis anos
13.04.2023 – Planejamento, Orçamento e Gestão.

Na segunda-feira (10), a gestão do novo governo completou 100 dias de atividade. Durante esse período, o Ministério da Educação (MEC) trabalhou focado nos objetivos do presidente Lula para a Pasta, nos próximos quatro anos: reconstruir uma educação básica de qualidade, com base no tripé alfabetização, escola em tempo integral e conectividade.
Para o Ministro de Estado da Educação, Camilo Santana, que está à frente do MEC desde o primeiro dia da atual gestão, “educação é investimento”. Com foco nisso, o chefe da Pasta tem ampliado e reajustado os valores de vários programas administrados pelo Ministério, dentre eles o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), realizado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), autarquia vinculada ao MEC. O Programa destina recursos suplementares a fim de apoiar o atendimento diário de aproximadamente 40 milhões de estudantes em cerca de 150 mil escolas e há 6 anos não era reajustado.
Em março, o MEC passou a pagar os valores reajustados a todos os estados brasileiros, mais o Distrito Federal. Os valores repassados a estados e municípios, por meio do PNAE, serão incrementados em até 39%. A iniciativa faz parte de um conjunto de ações do MEC para o aprimoramento da alimentação escolar.
A diferença no percentual de reajuste se dá devido ao cálculo sobre os recursos a serem repassados, levando em conta o número de dias de atendimento, a quantidade de estudantes matriculados em cada rede ou unidade de ensino e a respectivarenda per capita.
Acordo de cooperação – no dia 4 de abril, o MEC, juntamente com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), os ministérios do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) eda Saúde, também assinou o Acordo de Cooperação Técnica (ACT) interministerial a fim de promover alimentação saudável e fortalecer a agricultura familiar nas escolas doPaís.
O acordo atende às recomendações doPNAE sobre a alimentação escolar, que deve ser oferecida aestudantes da educação básica e cria novos parâmetros para garantir mais saúde e nutrição às crianças eaosadolescentes brasileiros. Além disso,esse acordo reforça o compromisso do Governo Federal de implementar ações que visem aumentar a aquisição de gêneros alimentícios da agricultura familiare reduzir o consumo de alimentos ultraprocessados.
A parceria terávigência de 48 mesese, após suapublicação, os ministérios deverão realizar reuniões bimestrais para planejar e organizar as ações, de maneira conjunta. No MEC, serão coordenadas, com envolvimento dos demais setores, ações educativas que perpassam pelo currículo escolar, abordando o temadaalimentação e nutrição e o desenvolvimento de práticas saudáveis de vida.
Fonte: GOV BR – 12.04.2023
Link: https://www.gov.br/mec/pt-br/assuntos/noticias/recursos-da-alimentacao-escolar-foram-reajustados-depois-de-seis-anos