Municípios têm até 31 de outubro para atualizar dados sobre gestão de riscos e desastres
02.10.2025 – Direito Público

Brasília (DF) – Municípios brasileiros têm até 31 de outubro para preencher o 2º Ciclo de Atualização do Indicador de Capacidade Municipal (ICM), ferramenta do Governo Federal que avalia a estrutura e a capacidade das cidades na gestão de riscos e desastres. Desde o dia 1º de agosto deste ano, quando começou o 2º ciclo, 1.792 municípios já responderam ao questionário. Clique aqui para preencher.
Desenvolvido pelo Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), por meio da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec), o ICM é um instrumento estratégico para fortalecer a cultura da prevenção, apoiar a formulação de políticas públicas e a orientar a alocação de recursos federais destinados a obras e ações de resiliência.
A responsabilidade pelo preenchimento do questionário é do agente municipal de proteção e defesa civil. Esse técnico é a ponte entre o município e a Sedec, sendo essencial para garantir a qualidade e a veracidade dos dados informados. O processo é voluntário, mas sua importância estratégica torna a participação praticamente indispensável para cidades que buscam se fortalecer diante dos crescentes desafios climáticos.
O ICM utiliza um questionário para coletar dados sobre a estrutura e organização municipal, incluindo políticas públicas, recursos e ações voltadas para a gestão de riscos e de desastres. O primeiro ciclo aconteceu em 2024. “Os dados reforçam o trabalho e o esforço das coordenadorias municipais de proteção e defesa civil na gestão de riscos e desastres. É importante se atentar ao prazo porque a próxima atualização só ocorrerá em seis meses”, alerta o assessor do Departamento de Articulação e Gestão da Sedec, Luís Felipe Lins.
O que é o ICM?
O ICM é um indicador que conta com 20 variáveis, das quais 16 foram atualizadas agora e quatro mensalmente, para medir o grau de preparo dos municípios frente a gestão eficiente dos riscos e desastres como inundações, movimentos de massa, secas e outros eventos climáticos extremos.
Com base nas respostas, os municípios são classificados em quatro categorias de apuração: Alta (A), Intermediária Avançada (B), Intermediária Inicial (C) e Inicial (D). O resultado oferece um retrato da capacidade local, fundamental para orientar investimentos, qualificar planos e fortalecer a atuação das coordenadorias municipais de proteção e defesa civil. Manter os dados do ICM atualizados permite aos gestores tomar decisões mais eficientes e baseadas em evidências.
Além de orientar o planejamento estratégico, as informações contribuem para a transparência na gestão pública, facilitam o monitoramento das políticas implementadas e ampliam o acesso a recursos e financiamentos. Em situações de emergência, dados atualizados são essenciais para garantir uma resposta rápida e coordenada, protegendo vidas, reduzindo danos e promovendo a adoção de boas práticas.
Fonte: Confederação Nacional dos Municípios – 30.09.2025