TCE lança aplicativo ‘Olho na Escola’; ferramenta incentiva controle social
18.10.2019 – Contas Públicas.
Com intuito de orientar e monitorar as mudanças que se fazem necessárias nas escolas paulistas, o Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCESP) lançou ontem (11/10), no Auditório Nobre ‘Professor José Luiz de Anhaia Mello’, na Capital, o aplicativo ‘Olho na Escola’ – uma ferramenta que será um canal hábil a contribuir para a melhoria da qualidade da Educação nas mais de 12 mil escolas da rede pública.
A apresentação do aplicativo, que foi transmitida em tempo real pela TVTCE e pelo canal do Youtube, contou com a presença do Presidente do TCE, Conselheiro Antonio Roque Citadini; do Procurador-Geral do Ministério Público de Contas (MPC), Thiago Pinheiro Lima; do Secretário-Diretor Geral (SDG), Sérgio Ciquera Rossi; e do Diretor do Departamento de Tecnologia da Informação (DTI), Fabio Correa Xavier.
Em sua fala de abertura, o Presidente Roque Citadini ressaltou a relevância da ferramenta que foi desenvolvidada, principalmente para atender as necessidades daqueles que usufruem do serviço público, bem como acentou como o aplicativo também auxiliará o TCE na fiscalização e na orientação nos municípios.
“A base do ‘Olho na Escola’ é voltada para o cidadão que tem filhos na escola, e que deseja a melhora dos serviços. Nosso principal objetivo é ouvir o que eles têm a dizer”, afirmou. “Mas a eficiência da ferramenta não se limita a este quesito, ela também será de grande importância para o nosso Tribunal, iremos acompanhar todos os casos, e gerar relatórios que servirão de subsídio para o julgamento anual das contas municipais”, complementou o Presi-dente.
Para o Procurador-Geral do MPC, Thiago Pinheiro Lima, a iniciativa acompanha ‘a nova reali-dade que o avanço da tecnologia impõe à sociedade’. “Com esta ferramenta, o TCE institui uma nova perspectiva no sentido de dar menos relevância ao passado e focar numa análise de auditoria qualitativa do presente, pensando e visando no futuro da nova geração”, ressaltou o Procurador-Geral do MPC.
“A concepção desta ferramenta é extremamente rica para complementação e formulação de um processo de contas bem analisado”, disse o Secretário-Diretor Geral, Sérgio Ciquera Ros-si, que também frizou a importância de se filtrar as informações enviadas para o aplicativo, para que as questões pontuadas pela sociedade sejam resolvidas de acordo com o grau de urgência.
. Como funciona
O ‘Olho na Escola’ – que já está disponível para download nas lojas digitais de aplicativos Play Store e Apple Store – dará oportunidade a todos: pais, alunos, professores, diretores e funcionários de escolas, e também à população, para que enviem sugestões, elogios e recla-mações sobre uma ou mais unidades escolares. Do total de 12.771 escolas, 9.822 fazem parte da rede estadual e outras 2.949 da rede municipal – exceto as da rede da Prefeitura de São Paulo.
As mensagens de elogios, sugestões ou reclamações – que também poderão conter vídeos e fotos – serão visualizadas pelo gestor responsável da escola e o interessado poderá acompa-nhar o seu andamento, desde a ciência do Diretor da Escola até a solução.
Registrada a mensagem, o sistema dará encaminhamento e obterá ciência do Diretor da Escola, que se manifestará e registrará as ações que irá fazer para finalizar o assunto. Caso a mensagem não seja respondida em um prazo de 15 dias, o aplicativo repetirá a notificação, desta vez para a ciência e manifestação do Diretor Regional de Ensino ou Secretário Municipal. Ao final de todo o processo, há a opção para o usuário avaliar o atendimento.
O TCE disponibilizou um infosite (www.tce.sp.gov.br/olhonaescola) com todas as informações e orientações sobre as funcionalidades do ‘Olho na Escola’. Também é possível acessar, no canal oficial do TCE no Youtube, por meio do link http://bit.ly/2pSb09c, um vídeo tutorial que orienta e apresenta os propósitos do aplicativo.
A plataforma, compatível com tablets e smartphones – tanto para o sistema operacional An-droid quanto IOS, foi desenvolvida pelo Departamento de Tecnologia da Informação (DTI), com dados do Sistema de Auditoria Eletrônica de São Paulo (Audesp), e não gerou custos externos para o TCE.
Fonte: TCESP – 11/10/2019