Apenas 13% das Unidades Prisionais possuem bloqueador de celular
18.07.2019 – Contas Púbicas.
Das 171 Unidades prisionais, somente 23 possuem rastreadores que impedem a entrada de celulares, o que revela a dificuldade de controle de entrada dos aparelhos nos presídios e, consequentemente, possibilita seu uso e a articulação de crimes por detentos dentro do sistema prisional.
De acordo com balanço, atualizado em dezembro de 2018, foram apreendidos 13.845 celulares nos estabelecimentos prisionais do Estado, o que representou uma redução de 4% em relação ao exercício de 2017.
A Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) informou que os aparelhos começaram a operar no ano de 2014 e que o baixo percentual das UPs equipadas com os bloqueadores se dá por conta de critérios adotados de ordem técnica.
. Apreensão de entorpecentes
Além dos celulares, o balanço também aponta que foram feitas 4.889 apreensões de substâncias entorpecentes e proibidas – maconha, cocaína, crack, hachiche, ecstasy, LSD entre outras – assim como medicamentos controlados e bebidas alcoólicas foram recolhidos das Unidades.
Para coibir a entrada de produtos e equipamentos vetados, a Secretaria de Administração Penitenciária implantou 177 aparelhos de scanner corporal – ferramenta de segurança para inspeção corporal de visitantes.
O relatório da auditoria da Corte de Contas conclui que as Unidades Prisionais estão se modernizando de forma gradativa, principalmente em relação a aparelhos de Raio X, detectores de metais e scanner corporal assim como a implantação de celas automatizadas, entretanto considera alto o percentual de UPs sem equipamentos capazes de bloquear sinais de telefonia móvel – 148 (87%) em todo o Estado.
Fonte: TC/SP – 17/07/2019
https://www.tce.sp.gov.br/6524-apenas-13-unidades-prisionais-possuem-bloqueador-celular